Eu achei a dinâmica da sintegração extremamente interessante. Nas primeiras rodadas eu fui critica depois observadora e nas últimas participei das discussões. Experimentando os 3 personagens pude experienciar como é expor a minha opinião, combina-la com a dos outros e formar uma discussão chegando a uma conclusão e pude ver também como os outros fazem isso sem a minha opinião, comigo apenas escutando, o que foi muito interessante e diferente, confesso que quando fui observadora fiquei me segurando para não falar.
Os temas os quais participei das discussões foram:
A diferença entre virtual e digital na arte e na arquitetura: Nesse tema eu fui critica e fiquei observando a discussão inicial, o grupo foi bem bom, eles levantaram ideias bem relevantes sobre o assunto apesar de terem apresentado dificuldades em apontar concretamente as diferenças entre virtual e o digital. Muitos exemplos foram falados e um deles foi o de uma casa virtual que seria a ideia de uma casa com os cômodos não definidos, tendo a possibilidade e a liberdade de se inventar e fazer o que quiser com eles, e não necessariamente essa casa virtual é uma casa digital. No final chegamos a conclusão de que o virtual e o digital, por mais que sejam coisas diferentes, se comunicam bastante entre si e se ajudam tendo que o digital facilita e é muito utilizado pela arquitetura virtual.
Problematizar as possibilidades na cidade tanto do modelo convencional de arquitetura, pautado por produção consumo, quanto do modelo alternativo, no qual o ocupante tem papel principal na configuração do espaço que habita: Nesse tema eu fui observadora e gostei bastante de escutar a discussão. Foi problematizado o tipo de arquiteto que acha que sabe o que esta fazendo por si só sem consultar seu cliente, então ele constrói algo incoerente apenas pela produção-consumo e não quer saber a opinião do consumidor, quem realmente vai ocupar o espaço criado, isso cria um conflito pelo fato de que o ocupante deveria ser o principal a dar as ideias do espaço que vai habitar. No final concluímos que é necessário haver uma troca de informações para se criar projetos de boa qualidade que atendem a todos os envolvidos.
Discutir objeto como obstaculo para remoção de obstáculos pensando em obstacularizar o mínimo possível: Nesse tema eu participei da discussão e ela começou bem expondo que quando se cria um objeto ja com uma função ele vira algo limitador em que não ha liberdade de exploração, com isso se torna um obstaculo na sociedade tendo apenas um único foco que seria nele mesmo, criando uma limitação ate mesmo cultural. Entretanto a discussão começou a ir para um lugar meio sem sentido em que focamos bastante na função do objeto e em como tirar seus padrões para eliminar esse obstaculo. Na minha opinião acho que nos perdemos um pouco no tema e poderíamos ter explorado-o melhor, inclusive essa foi umas das criticas.
Discutir a relação função/sentido do objeto no mundo em contraponto à abertura do não-objeto: Nesse tema eu também participei da discussão e foi um ótimo grupo, tiveram muitas participações e muitas ideias interessantes levantadas sobre o fato de os objetos ja serem criados com suas respectivas funções, eles ja são pensando com um fator limitador e um sentido, ja o não-objeto é pensado antes de se dar algum sentido a ele, logo, ele se transforma em algo livre que pode se moldar a diversas situações diferentes da sociedade.
Portanto, para mim essa foi uma ótima oportunidade de explorar os textos a fundo, principalmente pelo fato de estarmos começando agora a ler textos mais complexos com temas diferente, então me ajudou também a entender mais sobre eles quando escutei a interpretação dos outros. Também achei os temas das discussões muito bem elaborados, deram oportunidade para levantamentos que nem tinha pensado antes da dinâmica e me fez ter uma visão diferente de analise.
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