O grupo escolheu a galeria chamada “Sons da Terra”, a qual se situava em um prédio cilíndrico parecendo uma nave, uma capsula saindo do centro da Terra pelo fato de o lado de fora apresentar diversas pedras, sendo a impressão de algo desenterrado. A entrada é no inicio do morro que se situa o prédio e ao entrar você vai subindo lateralmente, rodeando o interior e deixando o centro livre e ja escutando os sons que a Terra faz por meio de caixinhas de som conectadas à outras subterrâneas.
Tendo isso em vista, eu achei muito interessante a arquitetura do lugar pois se relaciona totalmente a proposta da obra que é explorar essa impressão de você estar entrando para o centro da Terra e escutando o que está acontecendo e acho que é por isso que eles fizeram o caminho apenas nas laterais e deixaram o meio completamente livre. Outro aspecto que me chamou bastante atenção foi o fato de as janelas apresentarem uma película que embaça ao ver de lado mas quando você se posiciona bem na frente dela consegue ver a vista de fora, acho que dialoga muito com a obra pois nós não escutamos e não sabemos o que ocorre no subterrâneo apenas olhando ele, apenas descobrimos indo mais perto para explorar mesmo.
Dessa forma, a apresentação apresenta tanto o aspecto contemplativo quanto o interativo pois você escuta os diversos sons e os analisa mas você também tem todo aquele espaço para se apropriar dele, então muitas pessoas sentam, deitam, ficam andando de um lado pro outro. Além disso, na hora de realizar o desenho interno o som ajudou muito na concentração, sendo algo relaxante.
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